terça-feira, 1 de julho de 2014

Meu relógio prateado

Meu relógio prateado 

Disseram-me certa vez.
 
Músicas héteros, 
Poesias héteros, 
Mulherzinha hétero. 
Não! Gay até a morte. 

Mãe eu quero cantar,
 
Pai eu Quero foder, 
Família eu vou me Exportar, 
Morrer de drogas, sexo e orgia. 

Sem amigo algum para contar meus segredos.
 
Meus olhos pingam o chão. 
O teto está sujo de Sangue, 
Não sinto medo do ar que respiro, 
Mas quero morrer extasiada. 

Mãe eu quero cantar,
 
Pai eu quero foder, 
Família eu vou me exportar, 
Morrer de drogas, sexo e orgia. 

Mãe eu quero cantar,
 
Pai eu quero foder, 
Família eu vou me exportar, 
Morrer de drogas, sexo e orgia.

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