quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O som da minha alma



Sabe quantas vezes baby, sabe quantas vezes eu fui contra mim? 

Você me ajudou a ser perfeita, me ensinou a ser podre, 
Me assassinou aos 16 anos, me ensinou a ser rebelde, 
Alma perdida, cruel e sem amigos...
Você quer beber o suor do meu corpo,


 Quer tomar meu sangue sem veneno, 
Mas ele também já foi contaminado.
E como doe meu rim, 
E como meu câncer come meu corpo,
 Como ele me corrompe meus órgãos, vou morrer amanha...
Menina bonita dos olhos verdes,  
Tua pele parece uma porcelana, 
Tua boca uma maça envenenada,
 Tudo o que eu gosto não é saudável, 
Mulher de sonhos antigos, 
Meu poço de libertação e pavor dos deuses loucos.
Criei meu próprio mundo, e vivo nele á anos, 
Quero tanto você, mulher da pele amarga,
 Pesadelo dos sonhos bobos,
 a ter mãos mais frágeis aguentam o poso do teu corpo magrinho.
Faça sexo comigo, mulher de poucas felicidades e grandes perigos, 
Mulher poderosa, sem estrutura amigável, 
Mulher do corpo perfeito, deslumbrante pelo espaço.
Quero ser você, somos dois corpos no universo... somos duas almas puras.
Ser duas vadias por ai perdidas, 
Num mundinho imaginário de poucas estruturas. 
Vamos ser felizes juntas, dois diamantes nus, inquebrável, e sem consolo...  
O som da minha alma é alarmem toso, 
É fúnebre e desesperançoso como a sua, sou sua menininha, baby, e você... 
É toda estrela brilhosa do céu, meu animal perdido...

O escuro...




Que foi? Viu o escuro?
 Ele não é admirável? 
Tocou nele? 
Falou com ele? Como?...
 Vai morar com ele?
 Como foi?
 Ele te beijou, ele te tocou o rosto, ele te cercou? 
Vá com ele!