quarta-feira, 16 de julho de 2014

Carmen

Carmen II

Meu peito refugia a dor da pobre menina louca.
Mas meus pés molham o chão da sombria casa de Amityville.
Minhas sobras estão por toda a parte,
E feito a menina famosa de Hollywood,
Eu desapareço depois de um tempo de sucesso e fama.
Meu licor está, continua em cima da comoda de meu quarto,
E feito um rato eu apodreço em cima de uma cama.

Carmen, Carmen,
Está escuro lá fora.
Os meninos não podem escutar tua voz,
E você não tem como escapar.
Mas escapar para quê?
Se você já é famosa?

Sua vida reduzida a passos de lobo.
Insensatamente fria e congelante este teu coração de pedra,
Amar para quê?
Se você já tem tudo, essencialmente dinheiro e beleza?...
Você tenta escapar de sua sombra,
Fugir da droga de sua vida fútil,
Mas você vai a lama,
E sem desprezo se revolta e se suicida em casa.
Mas as lágrimas de teu rosto são negras,
Tem que correr para refazer e refazer a maquiagem.
Pois todos sempre te pegam chorando num canto.
Como é nojenta,
Você é nojenta.
Pobre vida desperdiçada...

Carmen, Carmen,
Está escuro lá fora.
Os meninos não podem escutar tua voz,
E você não tem como escapar.
Mas escapar para quê?
Se você já é famosa?




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