quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Garota rebelde



Andando pelas ruas de Nova York
Eu, garota americanizada.
Estava com um copo de conhaque,
Um cigarro em outra mão,
Pensava em fazer sexo.

Lembrava-me de suaves aventuras
Que tinha vivido na Califórnia
De um sexo com um padre.
Sim, de um sexo com um padre.
Mas, uma freira me beijou,
E eu sabia que morreria jovem.

Fui para um bar,
Na cidade de Nova York
Bebi gim com uns amigos,
Depois saímos de moto,
Velocidade rumo a uma morte desastrosa.

Viver pouco, hum... Garotas más adoram isso
Mas preenchemos o vazio de nossa alma,
Com belas e boas palavras de aconchego.
E para diminuir o nosso tormento
Usamos ervas e talentos,
Talentos que só nós sabemos,
E apenas nós desfrutamos.

Viver pouco, hum... Garotas más são boas nisso
Mas, nós não só vivemos nos divertindo.
Amamos nossos amigos
E contamos nossos segredos
Somos sozinhos ao mesmo tempo.
E no curto espaço de tempo,
Sempre louvamos a noite,
A morte, o nosso tormento.
Viver pouco, o nosso lamento.
E correr para fora de
Uma realidade misteriosa
Ah! Matar, esse é o nosso segredo podre.



                                                         Wêide Oliveira

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